Cheguei a casa para almoçar, a minha mamã não estava e o almoço não estava preparado como de costume.
Sim, ainda vivo em casa dos meus pais e a comida da mamã é a melhor do mundo. Mas hoje, vou ter que me virar sozinha, pfff.
Não me apetece pegar em tachos. Também não me apetece ficar a cheirar a comida. Como não tenho filhos para alimentar, qualquer coisa serve.
Abro o frigorífico e vejo o de costume, abro o armário das bolachas e nada me chama. De repente percebi, para a barriga não começar a fazer barulho durante a tarde no trabalho, tenho que me desenrascar.
Começo por pegar numa fatia de pão, barro com queijo fresco e para terminar coloco uma fatia de presunto.
Não é o melhor almoço do mundo, nem sequer é uma alimentação adequada, mas há dias em que não há paciência nem tempo para cozinhar uma comida romântica como estamos habituados a ver em todos esses blogs de receitas espalhados pela internet.
Serei eu a única a despachar as refeições com soluções assim tão simples, rápidas e usuais? Não me parece.
Agora dou muito valor à minha avozinha, que não permitia que não houvesse uma mesa farta a cada refeição, que grande mulher. Não sei se será dos tempos, mas eu não consigo ser assim e também não tenciono ser. Voltando ao meu almoço, foi rápido, saboroso, estou saciada e ainda dá tempo para ir cuscar um pouco nas redes sociais antes de voltar ao trabalho.
Xoxo.